[vamos ao rio]

vamos ao rio, caminhar entre a erva e as pedras quentes do sol. procurar lugares mágicos, oásis escondidos e sítios tranquilos. vamos mergulhar nas águas puras e turvas. vamos sentir a força das cascatas e das correntes. vamos descansar debaixo da sombra de uma jovem árvore enquanto lemos, rimos, brincamos e partilhamos. 
faz-me sonhar, oferece-me uma flor. 
deixa-me fragmentar o momento que esta vida é um desalento e eu preciso de uma tarde assim.
e à noite, preparamos uma boa refeição, e entre o bom vinho e a cumplicidade da amizade eu mostro-te o que de melhor existe em mim.

[The Revolution Will Not Be Televised]




Gil Scott-Heron
(April 1, 1949 – May 27, 2011)  

You will not be able to stay home, brother.
You will not be able to plug in, turn on and cop out.
You will not be able to lose yourself on skag and skip,
Skip out for beer during commercials,
Because the revolution will not be televised.

The revolution will not be televised.
The revolution will not be brought to you by Xerox
In 4 parts without commercial interruptions.
The revolution will not show you pictures of Nixon
blowing a bugle and leading a charge by John
Mitchell, General Abrams and Spiro Agnew to eat
hog maws confiscated from a Harlem sanctuary.
The revolution will not be televised.

The revolution will not be brought to you by the
Schaefer Award Theatre and will not star Natalie
Woods and Steve McQueen or Bullwinkle and Julia.
The revolution will not give your mouth sex appeal.
The revolution will not get rid of the nubs.
The revolution will not make you look five pounds
thinner, because the revolution will not be televised, Brother.

There will be no pictures of you and Willie May
pushing that shopping cart down the block on the dead run,
or trying to slide that color television into a stolen ambulance.
NBC will not be able predict the winner at 8:32
or report from 29 districts.
The revolution will not be televised.

There will be no pictures of pigs shooting down
brothers in the instant replay.
There will be no pictures of pigs shooting down
brothers in the instant replay.
There will be no pictures of Whitney Young being
run out of Harlem on a rail with a brand new process.
There will be no slow motion or still life of Roy
Wilkens strolling through Watts in a Red, Black and
Green liberation jumpsuit that he had been saving
For just the proper occasion.

Green Acres, The Beverly Hillbillies, and Hooterville
Junction will no longer be so damned relevant, and
women will not care if Dick finally gets down with
Jane on Search for Tomorrow because Black people
will be in the street looking for a brighter day.
The revolution will not be televised.

There will be no highlights on the eleven o'clock
news and no pictures of hairy armed women
liberationists and Jackie Onassis blowing her nose.
The theme song will not be written by Jim Webb,
Francis Scott Key, nor sung by Glen Campbell, Tom
Jones, Johnny Cash, Englebert Humperdink, or the Rare Earth.
The revolution will not be televised.

The revolution will not be right back after a message
bbout a white tornado, white lightning, or white people.
You will not have to worry about a dove in your
bedroom, a tiger in your tank, or the giant in your toilet bowl.
The revolution will not go better with Coke.
The revolution will not fight the germs that may cause bad breath.
The revolution will put you in the driver's seat.

The revolution will not be televised, will not be televised,
will not be televised, will not be televised.
The revolution will be no re-run brothers;
The revolution will be live.


[The Revolution Will Not Be Televised] 

The World Has Lost One of the Greats

 

[the possibility of the impossible]


@author Yukiya Okuda (http://alumican.net/)
interaction: mouse drag



criamos vidas impossíveis, insustentáveis, impraticáveis. vivemos numa ilusão de caminhos tortuosos e absurdos. formas sem sentido e sem razão. numa existência paradoxal que desafia a perspectiva, as leis do que é exequível e viável. sintomas da ilusão de óptica a que somos sujeitos neste mundo de realidades fabricadas e manipuladas. 
tal como as figuras impossíveis ou ambiguas, a realidade também parece, numa primeira análise, consistente, mas numa análise mais cautelosa, ficamos inquetados porque de facto algo não está bem. desta forma, rodopiamos, invertemos e escalonamos de modo a percebermos o labirinto perceptivo e resolvermos aquilo que não é passível de ser resolvido.
impossíveis de materializar, todavia representáveis, tornamos verossímil a sua existência. de formas impossíveis passamos à criação de mundos impossíveis. "o resultado é um jogo intelectual de perplexidade, com dimensões e perspectivas, que mostra ao observador os hábitos e os limites dos seus sentidos." (Ernst 1991)
mas, qual é o nosso limite? que leis e regras devemos seguir se aquelas a que somos sujeitos não representam a solução necessária. como podemos lutar contra este sistema de tentáculos viscosos e cheiro acre? como podemos mudar? como podemos salvar aquilo que denominamos por vida, ecossistemas, natureza, liberdade, valores, cultura, arte... e assim salvarmos-nos também?!... 


{Nothing is impossible, the word itself says 'I'm possible'!}
Audrey Hepburn


[dear headache]

querida enxaqueca,

sei que há muito nos conhecemos e estarás comigo para o resto dos meus dias. mas de facto, julgo que andas a abusar. dos três dias mensais, acrescentaste os fins de semana e agora insistes em estar comigo todos os dias. interferes na minha vida pessoal e profissional sem avisar, levas-me ao consumo excessivo de drogas caras e muitas vezes não comparticipadas. turvas-me a visão, causas-me tremores e dás-me vómitos o que me leva a concluir que temos uma relação no mínimo doentia. por isso, peço-te que te afastes e me deixes respirar um bocadinho ou ainda me dá um avc.

kisses with love

da sempre tua

João



"Às vezes, penso em minhas dores de cabeça como dores de parto cerebrais"
[nietzsche]

{MARIUS WATZ}




As tecnologias digitais tiveram e continuam a ter um profundo impacto na arte contemporânea e na cultura. Nascida da revolução tecnológica, da globalização dos mass media e da internet têm um potencial cultural maior do que a rádio ou a televisão tiveram. Vivemos numa época de crescimento e inovação sem precedentes e a tecnologia e os media digitais já se estabeleceram no nosso quotidiano. Os artistas contemporâneos usam a internet como meio de transmissão e apropriaram-se das suas ferramentas e técnicas como parte do processo criativo.

O computador e a tecnologia permitem criar novos tipos de obras: manipulação de imagem, esculturas tridimensionais a partir do processamento de dados, instalações interactivas, processos criativos colaborativos que ultrapassam barreiras espaciais, mundos e vidas virtuais que nascem e padecem.

É a partir da década de 90 que museus começam a demonstrar interesse nestas novas manifestações artísticas. A facilidade de demonstração e divulgação destas novas formas de arte permitem à mesma alcançar novos públicos independentemente da sua localização, formação e status social. Tecnicamente a arte gerada por computador consiste numa operação aritmética unitária que executa determinadas operações num conjunto de dados, necessita de um sistema de memória e processamento bem como equipamento de input e output e um sistema que controla a parametrização e o flow do sistema.

A nível estético os computadores intervêm em muitas áreas de produção de esculturas, vídeo, imagem, esculturas cybernéticas, ambientes artísticos emerssivos, música, etc.

A arte digital é uma arte experienciada, sincroniza o corpo com a alma e a mente, não é meramente contemplativa, exige interacção. A arte digital mescla o tradicional com o novo, cria ambientes emerssivos e está profundamente ligada à ciência e à tecnologia.

Temos que nos questionar que caminhos irá seguir a arte do séc XXI, aprender a reconhecê-la, identificá-la, questioná-la. Num mundo onde grandes obras são reproduzidas infinitamente nos mais diversos e banais objectos e onde obras que foram criadas para criticar a sociedade de consumo paradoxalmente valem milhões.

"Generative art refers to any art practice where the artist uses a system, such as a set of natural language rules, a computer program, a machine, or other procedural invention, which is set into motion with some degree of autonomy contributing to or resulting in a completed work of art." - Philip Galanter

A arte generativa provoca as mais variadas discussões, não só pela dificuldade de definição, mas também por trazer críticas e dúvidas no que concerne aos seus limites e validade em termos artísticos, que facilmente se dissipam num estudo e atenção de determinadas obras e artistas.

Numa primeira análise trata-se do resultado artístico de um algoritmo. O artista cria regras através da dominação de técnicas complexas que permitem uma evolução autónoma e randomizada da ideia e da obra, transmitidas através de som, imagem, formas, luzes... Poderemos encontrar manifestações nítidas da arte generativa contemporânea na Musica Electrónica e Composição Musical através de Algoritmos, na Animação e Computer Graphics, na cultura VJ, na Industria de Design e Arquitectura, Arte Robótica e Arte Matemática entre outras.

Uma das características da arte generativa é a sua auto-poesia, ela constrói-se a ela mesma, "The gap, left by the devil", como descreve Alexander Kluge.

Na verdade, já no séc XX artistas como Jonh Cage, William Burroughs e Marcel Duchamp continham nas suas obras o aleatório e as colagens característicos da arte generativa. Mais do que um movimento ou ideologia a arte generativa é um método, uma arte sistémica, um processo que permite a criação de algo, Arte.

O artista Marius Watz destaca-se pelo polimorfismo, detalhe, inovação e uma criatividade inspiradora. Artista alemão, trabalha com computação generativa de formas. Construindo modelos 2D e 3D através de comportamentos parametrizados, para diversos media, em tempo real onde as suas obras e instalações são criadas no momento através de desenhos ou impressões a laser tridimensionais.

Os seus mais recentes trabalhos não usam o computador como meio de output. Se é arte, sim, e é feita para ser entendida e percebida no contexto da teoria da arte. Segundo o artista, muitas das suas ideias são inspiradas em movimentos modernistas, como a OP-Art e Pós-minimalismo. Desta forma, o artista combina meios de expressão tradicionais como a impressão e a escultura com técnicas digitais e códigos binários.

Kugelstudie (2006) é uma obra que estuda a esfericidade do espaço. São desenhados e traçadas linhas a partir de esferas visuais enquanto é criado um volume fragmentado de formas. Estas formas representam a abundância do potencial criativo, mesmo sendo a esfera estudada há milénios, o artista acrescenta algo de novo à sua interpretação e visualização.

Tal como os novos artista da arte multimédia, Watz descobriu os computadores numa idade precoce e rapidamente percebeu as potencialidade que extravasavam a máquina. Para tal aprendeu linguagens de sistemas e linguagens de autor ficando fascinado pela possibilidade de gerar imagens aleatoriamente. A programação do desenho permitiu-lhe assim contornar alguma barreiras físicas que tinha relativamente ao desenho tradicional. Estudou ciências computacionais e desenvolveu trabalhos paralelamente às novas formas artísticas que emergiam no campo da musica electrónica. Com o crescente knowhow o seu estilo tornou-se cada vez mais sofisticado, preciso, complexo e graficamente belo. Colaborou com artistas de outras áreas e realizou performances com estéticas visuais com um forte hedonismo mas extremamente maduras, marcadas por linha fortes e cores e formas vivas e energéticas.

É um mestre no controlo do aleatório, codificando e parametrizando minuciosamente cada variável, cada instrução mas sempre um toque de imprevisibilidade o que torna a sua obra fascinante e excitante. Recentemente com o avanço da tecnologia e a impressão 3D mais acessível, este artista tem tido uma abordagem mais formal tomando como ponto de partida qual será o output da obra, como poderá sintetizar informação, os bits e bytes numa forma interessante e que transmita algo, emoções, ideias, conceitos.

Transformar dados, criar ambientes virtuais, espaços transitórios, analisar numerologia criar obras imprevisíveis este é o campo artístico no qual Marious Watz se enquadra.

http://www.unlekker.net/
http://www.flickr.com/photos/watz/
http://twitter.com/#!/mariuswatz/
http://www.generatorx.no/
http://workshop.evolutionzone.com/



{MAA - MCMM - UA}

a vida é uma mulher



a vida é uma mulher que eu gostava de conhecer, toda a gente pergunta por ela e fala dela, mas eu nunca tive a oportunidade de a conhecer. desperta-me curiosidade porque já ouvi as mais diversas afirmações, e ou ela sofre de bipolaridade, tem múltipla personalidade ou talvez seja histérico neurastênica com inúmeros alter egos. há quem diga que ela vai mal , que ela é fodida e mesmo prostituta ("esta vida é uma puta"). sei que gosta de correr, uns dizem que "corre bem" outros que "está a correr muito mal". deve também ter personalidade forte pois ouço que ela não é "nada fácil" e é "caprichosa".
contudo, uma coisa é certa deve de ser uma mulher extremamente bonita e esbelta, toda a gente diz em uníssono "a vida é bela", a "vida é maravilhosa", "preciosa", "frágil", "efémera", "fugaz". carinhosamente também já ouvi que "a vida é uma criança que é preciso embalar até que adormeça." (Voltaire). dizem que ela é arte, é musica, é dança é um sonho e por isto tudo eu quero conhecer esta mulher e aprender com ela como é viver... 
por isso quando me perguntam "e a vida?" respondo "quais vida?"


{"para me libertar do que vivo, vivo."}

{PseudoThreadWorkflow}


por vezes o workflow tem que se direccionar em várias vertentes e subdividir-se múltiplas bifurcações, executando diversos processos, criando, suspendendo, reiniciando, eliminando, escalonando as diferentes tarefas o que leva a um inevitável elevado consumo de recursos. a gestão de processamentos, que implica a criação de filas, definição de prioridades, lançamento de eventos e libertação do espaço é um fenómeno denominado por PseudoThreadWorkflow.
o problema persiste: as coisas não são devidamente planificadas, não existe memória ou capacidade de processamento suficientes, os objectos entram em conflito, surgem bugs... o que compromete a robustez, cria problemas de fluidez, congelando e fragmentando a UI (user interface). no pior dos casos surgem erros fatais, ecrãs azuis, crises de pânico e uma vontade irresistível de fazer um format... ao cérebro.


“we should always try to acquire as much knowledge as possible but at the same time we should be careful not to let pseudo-knowledge influence us.”
[Atharva Veda]


style vs design

 

 "The web used to look like a phone book. Now much of it looks like a design portfolio. In fact, it looks like the design portfolio of 20 well-known designers, whose style gets copied again and again by young designers who consider themselves disciples.

I worry because young designers who confuse style with design are learning to copy their heroes’ technical tricks and stylistic flourishes, but not necessarily learning to communicate in this medium 

...

I worry about the medium, because not enough designers are working in that vast middle ground between eye candy and hardcore usability where most of the web must be built. ." 

 

[Jeffrey Zeldman - http://www.adobe.com/designcenter/dialogbox/stylevsdesign/]


[confronto]


"always code as if the guy who ends up maintaining your code will be a violent psychopath who knows where you live."
[Martin Golding]

nada como um bom confronto, depararmo-nos com algo que não estávamos à espera. realidades alternativas, visões do mundo distintas, lugares que não imaginávamos, culturas que desconhecíamos. e apesar de todas as diferenças e dificuldades de comunicação e entendimento, o sentimento é o mesmo, a partilha é mutua, os problemas e angústias similares, os sonhos igualmente puros e a necessidade de partilha e comunhão intrínseca e inata. para acabar com as barreiras linguísticas partilhamos código.


"if debugging is the process of removing bugs, then programming must be the process of putting them in."
[Edsger W. Dijkstra]

{try a little bit harder}


well, you know, if you wanna get me down you just gonna have to try a little bit harder. 
we all have secrets. we all make mistakes. we are all perfect in our imperfection

"we are all beautiful losers, and we are all beautiful sinners

we all have honour, and honour is my life.

my heart beats fast and faster every day. 
i got sunshine in my pocket. 
bulshit makes me laught
i see the world diferent and i like it

i love life and death is peaceful.


"better that we got out
with a little bit of style
and a little bit of grace
"

[we are the players - YOU
without you……
]


["a friend is someone who understands your past, believes in your future, and accepts you just the way you are!"]

não sei

não sei para que é que escrevo se ninguém lê.
não sei para que é que trabalho se não produzo.
não sei para que é que estudo se não aprendo.
não sei para que é que falo se ninguém me ouve.
não sei para que é que arrumo se crio o caos.
não sei para que é que existo se não sou nada.

não sei. não compreendo. não sou. não existo.

{MaKeLeSsBecoMeMoRe}



"Once you begin to acknowledge random acts of kindness - both the ones you have received and the ones you have given - you can no longer believe that what you do does not matter."

[Dawna Markova] 


.:*~*:._.:*~*:._.:*~*:._.:*~*:._.:*~*:._.:*~*:._.:*~*:._.:*~*:.


learn and think
meet deadlines
find a love and love some more

go outsite
have some fun
laugh
cry and scream

smell some songs
taste somes images
hear some fellings
talk to strangers
love some more

write my thoughts
get new ideas
find new paths
make some friends

clean my heart

forgive and forget
love some more

plant trees and vegetables
save energy
refuse oil
stop smoking
stop wasting

"go out of my mind go insane"

love some more

read
dance
paint

have a nice meal
take a morning coffe
smoke a joint
adopt a dog
plant my aquarium
love some more

share emotions
save my soul
do something well
get a camera
take the perfect picture
make a cake
praize someone special

do art

go for a morning walk
run

love some more


correct my mistakes
have some sleep

spoil my family
spoil my friends
spoil my pets

go to the beach
admire a landscape
save the world
make a tatto
go to a party
love some more

kiss my dadi
hug my mother
advice my sisters
have tea with my grandmother

broadcast my creativity
count star
draw clouds
dream

and love some more

you know, just simple things

like making less become more


.:*~*:._.:*~*:._.:*~*:._.:*~*:._.:*~*:._.:*~*:._.:*~*:._.:*~*:.


Life is an opportunity, benefit from it.
Life is beauty, admire it.
Life is bliss, taste it.
Life is a dream, realize it.
Life is a challenge, meet it.
Life is a duty, complete it.
Life is a game, play it.
Life is a promise, fulfill it.
Life is sorrow, overcome it.
Life is a song, sing it.
Life is a struggle, accept it.
Life is a tragedy, confront it.
Life is an adventure, dare it.
Life is luck, make it.
Life is too precious, do not destroy it.
Life is life, fight for it.

[Mother Teresa]

[maria, princesa]


{maria}


Tal como uma adolescente,
Retrógrada, ultrapassada,
Prisioneira, carente,
Sentiste-te renovada...
Tantas flores e beijos,
Carinhos, mensagens, desejos,
Tantas promessas sem tino,
Caíram num poço bem fundo
Transformando teu ser, teu mundo,
Traçando um novo destino.

Mentiras, atrás de mentiras,
Regadas com fantasia,



Como acreditaste Maria?!...


Mentiras, atrás de mentiras
Tua mente pura, infantil,
Fez-te sentir princesa,
Nesse castelo vil,
Onde só reina a fraqueza...

Com pontapés e sopapos,
Ultrajado o teu ser...
Juraste não mais creres,
Nesses outros sem carácter.
Então, erguendo a cabeça,
Saíste desses buracos
Sorriste de prazer...
Maria, voltaste a ser!


[autora: Maria Antonieta Oliveira]


nota: a maior parte das vezes não são os outros que nos mentem. somos nós que mentimos a nós próprios e acreditamos em coisas que não existem. fantasiamos e iludimos a nossa mente e não é uma problemática que se resume apenas ao amor. em todos os aspectos da nossa vida (familiar, profissional, social) esperamos mais do que aquilo que é possível obter. acreditamos em utopias e verdades idílicas, criamos castelos, somos naïve, n00bs. e por isso caímos em buracos escavados pela alma. é preciso força para sair dos mesmos, rirmos-nos do absurdo e da estupidez e nesse momento sim, voltamos a SER.

[talk!]


"Speech has allowed the communication of ideas, enabling human beings to work together to build the impossible. Mankind’s greatest achievements have come about by talking, and its greatest failures by not talking. It doesn’t have to be like this. Our greatest hopes could become reality in the future. With the technology at our disposal, the possibilities are unbounded. All we need to do is make sure we keep talking."
 {Stephen Hawking}


Denoto frequentemente que as pessoas preferem não falar, ou quando falam fazem-nos nos sítios inadequados e nas situações mais inconvenientes. Denoto também que ficam incomodadas quando falo do óbvio, daquilo que é impossível não reparar. Denoto igualmente que não são sinceros comigo e que ficam ofendidos quando o sou.
Creio, tal como Stephen Hawkin, que falar e partilhar conhecimentos e ideias é a única via de evoluir no caminho mais certo. Não acredito nesta crise fabricada. Temos conhecimento e tecnologia para acabar com a miséria, com a exploração, com a destruição dos ecossistemas e com esta estupidez cronica de prepotência, elitismo e lobbies.
Se pensam que a culpa é do sistema, lembrem-se que o sistema somos nós.

[Maio Mês de Maria]


Mês de Maio, mês das flores, mês de Maio, mês dos amores.
(sabedoria popular)

Maio é o mês de Maria, mês das Flores, mês das Mães, mês das Mulheres em geral (existe uma Maria em todas nós). É mês de Verdade, de Paz, de Amor e Fantasia. É mês de Agir. É mês de Mudança, Esperança, Empenho e mês do Trabalhador. É mês de fazer algo Melhor por Nós, pelos Outros, pelo Mundo.

É mês de Viver!


As favas, Maio as dá, Maio as leva.
(sabedoria popular)