São várias as coisas que bloqueiam a nossa mente. Aqueles que nos são próximos, aquilo que nos rodeia, o que nos rodeia, o ambiente e as organizações em que estamos inseridos... o que somos, o que pensamos e o que fazemos e experienciamos.
A rotina, os preconceitos, a atitude de que possuímos toda a razão, a ignorância e a descrença, o conformismo, a inflexibilidade... os temores e os receios. Por vezes vivemos no medo, escravos do fracasso e do negativismo, de todos os nossos traumas e daquilo que achamos que é bom ou mau, mas que tantas vezes se confundem e fundem numa simbiose complexa e perigosa.
A cultura e a falta dela impede-nos, de igual modo, de criar novos cenários e de cruzar conceitos de modo a gerar novas ideias.
Necessitamos de ter coragem para enfrentar os problemas e de os ver sob perspectivas diferentes, de ir além dos limites da fronteira da imagética, de pisar os terrenos lamacentos do desconfortável e de sair dos bancos de areia movediças que nos afundam numa não-existência ácida com altos indices de banalidade.
Encontrar novos horizontes num processo não linear de contra lógica e encadeamentos absurdos, e construir heuristicamente novas ideias numa integração de várias formas de pensamento e experiências.
Se formos tivermos a ousadia e a capacidade de encaixar trabalho com estudo e ludicidade, seremos capazes de desbloquear a nossa mente, seremos capazes de viver e de criar.
Após nos prepararmos e incubarmos as nossas ideias e emoções poderemos alcançar o nosso momento de iluminação, sem padronizações, por não somos máquinas e não obdecemos a padrões, ou pelo menos assim deveria acontecer.
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