[ once again connectivism ]



gosto muito do connectivismo, corre-me nas veias, modela-me o pensamento, entranhou-se no meu modo de vida... 
...e dá sempre jeito para mudar o assunto.


Às várias teorias de aprendizagem (behaviorismo, cognitivismos, construtivismo), o advento da web 2.0 veio adicionar mais um paradigma: o connectivismo, defendido por Siemens e que está ainda em processo de definição e aceitação pela comunidade científica, todavia, poderemos afirmar que é uma realidade nas sociedades pós-modernas. Nos últimos vinte anos temos assistido a uma evolução extenuante da produção de cultura e das tecnologias em rede que permitem a exploração de novas dinâmicas de construção de conhecimento, caracterizado por uma maior descentralização, multidisciplinaridade que põe em causa paradigmas tracionais onde as barreiras entre o real e o virtual, o formal e o informal, o privado e o público, o individual e o organizacional, o lazer e o trabalho, a aprendizagem e as competências se atenuaram e se misturam, dando lugar a novas realidades e interpretações dispares do estado das coisas e da condição humana.
O connectivismo encara a aprendizagem como um processo contínuo que consiste na integração e exploração do caos complexo das redes de conhecimento através de uma auto-organização das teorias (Siemens). A capacidade de adaptação às ferramentas, bem como a constante evolução das mesmas, permite segundo o mesmo autor, a evolução do ritmo/flow do conhecimento uma vez que não estão restritos à rigidez hierárquica que por norma as estruturas, os métodos e instituições mais tradicionais impõem. Todavia, esta auto-construção tem inúmeras desvantagens, nomeadamente, o excesso de informação disponível, a veracidade e fiabilidade do conteúdo e a capacidade de organização do mesmo:

“We do not live in active cognition. 
We spend much of our time in containers that we have created. 
Instead of thinking, we are merely sorting and filtering” 
(Siemens)