Participação,
Colaboração e
Partilha em
Contextos de Investigação
(pequena reflexão)
MCMM | UA | 2012
MCMM | UA | 2012
RESUMO
A investigação é um dos meios por excelência para a produção de conhecimento. Mas como qualquer outra área da vida humana também ela sofre as consequências do avanço da tecnologia. Numa sociedade da informação é essencial que se reflita como se deve gerir o conhecimento e quais os meios de otimização da comunicação. Neste sentido, a participação, colaboração e partilha em contextos de investigação é essencial para que a mesma tenha sucesso, que num mundo cada vez mais complexo e exigente só é conseguido numa abordagem multidisciplinar e transdisciplinar. Compreender como a aprendizagem e a produção de conhecimento estão a sofrer mudanças e identificar as ferramentas disponíveis para responder à evolução em contexto científico e de investigação passa pelo entendimento como cada um de nós interage e se movimenta na realidade pós-moderna.
ABSTRACT
Research is par excellence the best way to achieve the production of knowledge. But like any other area of human life it suffers the consequences of technology. The Information society requires the reflection on how we manage knowledge and how can we optimize our communication. Therefore, participation, collaboration and sharing in research context it’s essential. In an increasingly complex and demanding world, success is only achieved by multidisciplinary and transdisciplinary approaches. Understanding how learning and knowledge production are changing and identify the tools available to respond to those developments in scientific research requires an understanding on how each one of us interacts and operates in postmodern reality.
PALAVRAS-CHAVE
Investigação colaborativa; domínio público; divulgação; media colaborativos; connectivismo;
INTRODUÇÃO
"(…)if we're to amplify collective intelligence: participants must share a body of knowledge and techniques. It's that body of knowledge and techniques that they use to collaborate. When this shared body exists, we'll call it shared praxis(…) " (Nielsen, 2001, pp.189)
Numa sociedade cada vez mais complexa é necessário uma maior transdisciplinaridade e multidisciplinaridade na resolução de problemas. Desta forma, cada vez mais se tem impulsionado proactivamente a colaboração entre pessoas, nomeadamente na investigação. A colaboração não se deverá apresentar como um fim, mas sim como um meio para alcançar determinados objetivos e deverá entender-se como uma ajuda mútua de igualdade entre diversos intervenientes.
Num trabalho colaborativo é importante que exista uma negociação do envolvimento de cada um dos participantes, a fase inicial é pois, por norma, marcada por alguma tensão, e caso não haja espaço para a negociação poderá haver alguma desmotivação o que por sua vez pode por em causa a criação de um ambiente colaborativo. No entanto, esta negociação é, por sua vez, algo imprevisível, uma vez que são muitos os aspetos a serem definidos: objetivos, soluções, tarefas, confiança entre os membros, etc. é, desta forma, um processo dinâmico, iterativo e que pode sofrer alterações ao longo do tempo de desenvolvimento do projeto. (Boavida, 2002)
É necessário saber gerir a diferenças entre as pessoas, ao nível dos conhecimentos, dos objetivos pessoais e profissionais, as suas prioridades, e requer de todos muita disciplina, benevolência e reciprocidade.
O trabalho de investigação é feito em prol do bem comum, sendo assim, o conhecimento daí proveniente deverá ficar acessível ao público, sendo este acesso restrito por motivos de segurança, proteção de confidencialidade, privacidade, direitos de propriedade intelectual, de exclusividade, etc. sendo estes limitados temporalmente pelos direitos dos investigadores. Assim nos últimos anos, tem-se assistido à abertura destes conteúdos ao público em geral, através de bases de dados abertas científicas e à publicação dos artigos em jornais e revistas científicas. O governo e as instituições têm um papel fundamental nesta divulgação, uma vez que são eles que garantem os suportes e os recursos necessários, políticos, logísticos e económicos para o acesso à informação bem como estabelecem políticas de proteção de dados, regulam os direitos de privacidade e todas as leis adjacentes (Arzberger et al, 2004).
A melhoria do acesso e partilha dos conhecimentos e estudos feitos ao nível da investigação é um aspeto essencial no desenvolvimento da indústria da pesquisa bem como do conhecimento que envolve todos os participantes que fazem investigação, desta forma, enfatiza-se a pesquisa em prol da comunidade e da sociedade. As novas tecnologias da comunicação e a globalização e internacionalização da ciência vieram dinamizar este potencial dos avanços científicos em benefício comum. Todavia, ainda há muito a fazer no que concerne ao acesso livre de informação bem como as leis que regulam e protegem o trabalho do investigador.
“O acesso à última técnica, ao último produto, à última descoberta cientifica implica na possibilidade de capturar uma vantagem competitiva importante”, (Harvey, 1995 apud Oliveira 2008).
De facto, a produção de conhecimento e o acesso ao mesmo interfere na organização da sociedade contemporânea e é necessário garantir que este facto não aumente o fosso das desigualdades nem tampouco ser razão para futuras competições de poder a nível global.
Zamboni (2001) denomina por comunidade científica todos os investigadores, pesquisadores ou cientistas que participam em pesquisas, nomeadamente em universidades, centros de investigação e laboratórios públicos ou privados cuja finalidade é produzir e modificar conhecimento. De modo a popularizar o conhecimento científico é necessário uma adequação da linguagem e simplificação dos padrões linguísticos altamente especializados e técnicos incompreensíveis a leigos em matérias mais técnicas, o que poderá levar a más interpretações ou traduções incorretas de conteúdos mais específicos, ou seja, de certo modo, é necessário adaptar e recriar informação para contextos comunicativos adequados a este novo público-alvo.
"A ciência e a divulgação não apenas se adaptam a cada destinatário e a cada contexto, mas também interagem entre si" (Calsamiglia et al., 2001 apud Oliveira 2008)
Desta forma a participação, colaboração e partilha é uma estratégia importante em contextos de investigação, todavia é um processo complexo, moroso e através do qual nem sempre se obtém os resultados esperados. Todavia, a constituição de equipas colaborativas, transdisciplinares e multidisciplinares poderá ser a resposta aos desafios num mundo cada vez mais incerto e complexo caraterizados pelas sociedades pós-modernas.
Nos pontos seguintes será abordado o connectivismo, uma nova teoria da aprendizagem que é sintomática de como os paradigmas de ensino e aprendizagem estão a mudar e seguidamente uma reflexão sobre os media participativos, particularmente todas as ferramentas e instrumentos de que dispomos e que potenciam a forma como adquirimos, aplicamos e construímos o conhecimento.
CONNECTIVISMO
"“Know where” and “know who” are more important today that knowing “What and how”. An information rich world requires the ability to first determine what is important, and then how to stay connected and informed as information changes" (Siemens, 2006)
O que aprendemos e como aprendemos sempre suscitou muita discussão e abordagens diversas. O termo em si não é facilmente definível, todavia, é certo que a aprendizagem implica alteração e aquisição de novos comportamentos, tal como mudança e compreensão de determinados factos ou realidades. Para Tavares e Alarcão (1999) a aprendizagem pode ser definida como uma “construção pessoal, resultante de um processo experimental, interior à pessoa, e que se traduz numa modificação de comportamento relativamente estável”. Em suma, aprendizagem é o modo como adquirimos novos conhecimentos, desenvolvemos competências e alteramos comportamentos.
Às várias teorias de aprendizagem (behaviorismo, cognitivismos, construtivismo), o advento da web 2.0 veio adicionar mais um paradigma: o connectivismo (Costa, 2009), defendido por Siemens e que está ainda em processo de definição e aceitação pela comunidade científica, todavia, poderemos afirmar que é uma realidade nas sociedades pós-moderna. Nos últimos vinte anos temos assistido a uma evolução extenuante da produção de cultura e das tecnologias em rede que permitem a exploração de novas dinâmicas de construção de conhecimento, caracterizado por uma maior decentralização, multidisciplinaridade que poe em causa paradigmas tradicionais onde as barreiras entre o real e o virtual, o formal e o informal, o privado e o público, o individual e o organizacional, o lazer e o trabalho e a aprendizagem e as competências se atenuaram e se misturam, dando lugar a novas realidades e interpretação do estado das coisas e do homem.
Relembrando, no behaviorismo a aprendizagem surge como uma resposta a um determinado estímulo, tornando a aprendizagem em algo passivo e que implicava a repetição de um determinado processo até o mesmo ser executado sem qualquer tipo de margem de erro. De notar que esta teoria dominou a aprendizagem do séc. XX e na qual transparece todo o mecanicismo vigente.
O cognitivismo vai se debruçar mais sobre as alterações ao nível do cérebro do individuo e na forma como o mesmo modela os processos mentais durante a aprendizagem. Vem se contrapor ao behaviorismo uma vez que assume que a aprendizagem não é a mera resposta a determinados estímulos, o individuo reorganiza e interpreta a informação, ou seja, tem um papel ativo e primordial no processo de aprendizagem.
O construtivismo, defendido por Jean Piaget e Lev Vygotshy, tal como o nome indica defende que a aprendizagem é algo que se vai construindo e desenvolvendo ao longo do tempo estando diretamente relacionada com a interação do individuo com o meio no qual está inserido.
A evolução da tecnologia e a sua entrada fulminante no quotidiano e em todas as áreas desta vida agitada do séc. XXI suscitaram novas discussões sobre os paradigmas de aprendizagens. Perdido nas hiperligações, nas redes sociais, nos blogs, fóruns, LMS (Learning Management System) e PLMS (Personal Learning Management System) o ser humano encontrou novas formas de aprendizagem que não se confinam a um determinado espaço ou tempo. A informação é mais rápida e facilmente acedida, tal como as pessoas ou instituições possuidoras de know-how e dispostas a partilhar esse mesmo conhecimento. Desta forma, George Siemens juntamente com outros pensadores propõe uma nova teoria de aprendizagem para estes tempos digitais à qual denominaram por connectivismo, para os autores, a formação de ligações na imensa rede caótica e complexa da web promove a auto-organização e a aquisição e partilha de conhecimento, ou seja, a capacidade de aprender. De facto é notório, a relação do Ser humano com o conhecimento tem vindo a sofrer drásticas alterações. Por vezes é difícil, senão mesmo impossível, ter todo o conhecimento à priori para resolver um determinado problema, sendo necessário ter competências que permitam chegar e saber onde está esse conhecimento adicional, ou seja conhecer e saber lidar com as redes de conhecimento, analisar e avaliar a credibilidade das informações, estabelecer e relacionar conceitos estabelecendo desta forma um processo de aprendizagem continuo que se estende por toda a vida.
O connectivismo encara a aprendizagem como um processo contínuo que consiste na integração e exploração do caos complexo das redes de conhecimento através de uma auto-organização das teorias (Siemens, 2006). A capacidade de adaptação às ferramentas bem como a constante evolução das mesmas permite segundo o mesmo autor a evolução do ritmo/flow do conhecimento uma vez que não estão restritos à rigidez hierárquica que por normas as estruturas, os métodos e instituições mais tradicionais impõem. Todavia, esta autoconstrução tem inúmeras desvantagens, nomeadamente o excesso de informação disponíveis, a veracidade e fiabilidade dos conteúdos e a capacidade de organização dos mesmo:
“We do not live in active cognition. We spend much of our time in containers that we have created. Instead of thinking, we are merely sorting and filtering” (Calvani, 2008: p. 23)
Siemens defende que o conhecimento não é apenas um produto, é um processo (complexo e peculiar), sendo que a aquisição e criação de conhecimento é algo constante à vida humana e que tem padrões e métodos diferentes de individuo para indivíduo. Assim sendo, não existem fórmulas para a aprendizagem, existem sim metodologias que deverão ser implementadas e articuladas de acordo com as circunstâncias e “ecossistema de aprendizagem” (“learning ecosystem”) em que estão inseridas.
“Thus the terms learning ecology, designing ecologies, designing ecosystems, learning ecosystem and ecosystem’s thinking are used to express new views about educational environment in the digital age” (Kusheva et al 2011)
O termo ecossistema de aprendizagem é usado por vários autores para designar o ambiente no qual um determinado individuo ou grupo aprende, e é composto por comunidades de interesse que se mesclam e difundem com regras auto reguladoras. É neste sentido que nasce o connectivismo, como forma de resposta às demandas no que concerne à aprendizagem provenientes da evolução tenológica e de todas as transformações socias, económicas e culturais que vivem as sociedades pós-modernas. Demandas estas que requerem uma resposta assertiva, no sentido da criação de padrões e correta manipulação dos fluxos de informação e comunicação cada vez mais ricos, variados e diversificados. Deste modo, é essencial a construção de redes e comunidades de conhecimento para que através da partilha e colaboração cada um participe de forma ativa na regulação, conhecimento e reflexão das dinâmicas inóspitas e desconhecidas que hoje encontramos na área do conhecimento e investigação.
MEDIA PARTICIPATIVOS
Fans, Bloggers, and Gamers, é sobre este nome que Henry Jenkins (2006) compila num livro as suas investigações acerca dos consumidores de media na era digital e como as novas formas de comunicação são meios por excelência para os indivíduos criarem e desenvolverem a sua habilidade de comunicação sem estarem constrangidos pela manipulação dos media de massas. Um trabalho pioneiro nos inícios dos anos 90 que fez com que o autor se assumisse como uma referência no campo teórico da comunicação e da cultura participativa, reforçada posteriormente com o livro Convergence Culture: Where Old and New Media Collide editado em 2007 e a publicação de diversos artigos na área. O autor reflete sobre o papel dos fans e da sua pro-atividade e criatividade caracterizando os mesmos como vanguardistas nas relações com os novos media bem como todas as problemáticas e vertentes associadas à problemática.
A verdade é que o advento da web 2.0 trouxe mudanças profundas no que concerne à produção de conteúdos, alterando os paradigmas vigentes de quem detinha e controlava a informação e o conhecimento. Atualmente a Internet alberga todo o tipo de conteúdos: científicos, lúdicos, tecnológicos gerados por instituições ou indivíduos com background cultural, educacional e socioeconómico diferentes e heterogêneos. A utilização da internet continua a crescer a um ritmo estonteante e a forma como partilhamos está em constante reformulação e reorganização, sendo cada vez mais acessível, fácil de aprender e usar. Contudo, a cultura participativa é uma realidade complexa, tão complexa quanto o comportamento humano. A verdade é que, a forma como comunicamos está a mudar. O surgimento das redes sociais permite que qualquer individuo, com acesso à internet e conhecimentos informáticos modestos, exponha as suas ideias, opiniões, vivências, sentimentos ou experiências o que tem impactos a nível global imprevisíveis e sem precedentes. Vivemos assim numa nova era, a era da informação na qual os media participativos têm um papel primordial na construção de uma inteligência coletiva, termo utilizado por Levy para designar o novo tipo de pensamento proporcionado pelas conexões sociais através da utilização da rede e da internet como suporte. O mesmo autor defende que os media têm o potencial de transformar o conhecimento e assim as relações de poder, promovendo novas formas de cidadania, agregação e transmissão da informação.
Perante estas mudanças, que se tornaram incontornáveis com a web 2.0, é necessário fazer uma reflexão profunda, particularmente no que concerne ao modo como o ensino, o conhecimento e os media interagem entre si. Prensk (2001) denomina por nativos digitais toda a geração que tem desde cedo contato e acesso à tecnologia, termo ao qual acrescenta os imigrantes digitais, que são aqueles que contactam com a tecnologia numa idade mais avançada o que não significa que sejam menos literados em termos tenológicos comparativamente aos primeiros. O modo como as ferramentas são utilizadas e aplicadas nas várias áreas de conhecimento e da vida social, económica e política são tema de estudo cada vez mais recorrente.
Como exemplos de ferramentas web 2.0 encontramos as collaborative Editing Tools, Social Bookmarking, Blogs, Wikis, Social Networking, Media- Sharing Services e Syndication and Notification technologies (Morais et al. 2009). Cada uma destas ferramentas tem as suas características e apresentam vantagens e desvantagens, é pois necessário prudência aquando da sua aplicação nos sistemas de ensino e em contextos de investigação. Atualmente a sua utilização em contextos educacionais não é padronizada, surgindo isoladamente e a título experimental e pessoal, existindo mesmo relutância na sua aplicação. (Morais et al. 2009). De igual modo, existe uma carência ao nível das competências individuais e pouco espirito crítico essencial para utilizar e produzir nestes meios. Felizmente, muito trabalho continua a ser desenvolvido no sentido de mudar o estado na arte nesta matéria, com o objetivo de uma utilização eficaz e eficiente dos novos media participativos, que serão não só imprescindíveis em contextos educacionais e de investigação, mas também, a nível pessoal e individual para a consolidação da aprendizagem ao longo da vida, que é sem duvida a “ferramenta” mais preciosa do homem pós-moderno.
CONCLUSÃO
O presente texto apenas levanta algumas das questões em redor da problemática da participação, colaboração e partilha em contextos de Investigação. Todavia é um dado adquiro que vivemos em tempos de mudança de paradigmas a vários níveis. O conhecimento e a cultura evoluem e ajustam-se às transformações dos contextos nos quais estamos inseridos. É pois necessário uma reflexão profunda e constante sobre como a tecnologia influencia o nosso modo de ser e estar na vida e como cada um de nós poderá influenciar o modo como a tecnologia está ao serviço dos nossos interesses e como podemos tirar partido de todas as suas vantagens, no sentido de criar equilíbrio na evolução da condição humana que está intrinsecamente ligada ao modo como percecionamos e entendemos o mundo, ou seja, a todo o conhecimento que, por sua vez, se relaciona com as metodologias de ensino, educação e investigação vigentes.
BIBLIOGRAFIA
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