o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos
parti deste teorema e tentei aplicar a formula à vida, a ver se resolvo a equação irresolúvel. cheguei à conclusão que o triângulo é uma das formas mais constantes no meu percurso:
triângulos em que estava envolvida e não sabia que existiam. triângulos que apesar de saber da existência, pensava que poderiam deixar de existir, mas não podem.
triângulos que eu pensava que já não existiam, mas afinal existem (e ainda bem). e
triângulos que existem e com os quais não posso, nem quero interferir.
todavia, não são estes triângulos que me motivam ou me tiram o sono. pouco me importa os equiláteros, rectângulos ou escalenos. busco sim aqueles cuja divisão de um dos lados iguais (isósceles) pela base é um número de ouro. procuro um triângulo que tenha em si as proporções perfeitas, o Phi. procuro um triângulo que me faça pensar. analisar cada uma das arestas, dos ângulos e intersecções, cujo centro de gravidade me equilibre, cuja área me contenha. procuro daqueles triângulos que não se esgotam numa primeira observação, e nos quais encontramos sempre algo de novo, que surpreendem a cada instante, mas que, antes de tudo e apesar de tudo, são triângulos.