por vezes o workflow tem que se libertar, quebrar as correntes e sair do conchego das ilusões neo-contemporâneas. é necessário colocarmos tudo o que temos à prova, apostarmos todas as fichas, arriscarmos e confiarmos no nosso instinto. pensarmos em nós mas com altruísmo, ouvindo cada batida do nosso ritmo, desenhando o contorno da nossa individualidade e limando as arestas do eu, construindo, transformando e reequacionando as nossas virtudes e valências a cada instante, progressivamente, iterativamente, incessantemente. a esta capacidade vicariante, de ajustamento de sentimentos e emoções, de adaptação às piores circunstâncias e sobrevivência aos ambientes hostis e às realidades íngremes e penosas denominamos por freeworkflow.
todo este processo exige perseverança, exigência e rigor, o trabalho é infindável e o tempo um recurso escasso e precioso. todavia a criação de valor por nós e pelos outros é um bem necessário, do qual advém toda a criatividade, cultura e saber... tudo aquilo que nos define como humanos, os seres que pensam e que sentem, que sentem o que pensam e vice-versa.
o problema persiste: o lobbies e as verdades instituídas prevalecem, tudo parece girar em redor de ideias capitalistas e vontades narcísicas e tiranas. a luta de poder, a corrupção, o tráfico de influências e a manipulação paralisam e molestam quem quer se fazer ouvir e quem quer agir e mudar. todavia, a luta não cessa, as ideias não se podem calar ou prender. o cansaço e o desanimo, exponencialmente avançam, mas independentemente dos sacrifícios, a liberdade é sempre o caminho.