há dias azedos, que sabem a estranho e não conforme. dias que queremos esquecer e a seu tempo esquecemos. dias que em juntamos pedaços de histórias mal contadas, vidas desencaixadas, percursos dúbios e errantes. é em dias assim que perdidos nos pensamentos e alienados em tarefas que mais nada servem senão para ocupar tempo (como se o mesmo sobejasse...), que somos interrompidos: "temos de falar", disse uma voz tremula e ofegante, "chegas aqui por favor", com um tom de certeza e desgraçada.... para quê pensei... se já não há nada a dizer.
o silêncio já diz o suficiente.