*thanks
"Vénus e Terra, os dois planetas, encontram-se. o planeta Vénus, olhando para a Terra, mostra-se surpreso: 'tu estás com má cara!'. a Terra responde: 'tenho andado doente; estou com uma humanose'. Vénus mostra-se empática com a sua vizinha, entendendo a gravidade e a seriedade do estado terrestre provocado pelos maus atos ambientais da humanidade, mas imediatamente reconforta a sua companheira: 'imagino que te deves sentir muito mal, mas está descansada, isso passa!'"
Nobre, B., Lind, P. (2013). Dois Dedos de Conversa Sobre o Dentro das Coisas {random poetry #110}
[ Taking the Hands ]
Taking the hands of someone you love,
You see that are delicate cages…
Tiny birds are singing
In the secluded prairies
And in the deep valleys of the hand.
Bly, R., From Silence in the Snowy Fields: Poems, 1962
"I am astonished, disappointed, pleased with myself. I am distressed, depressed, rapturous. I am all these
things at once, and cannot add up the sum. I am incapable of determining ultimate worth or worthlessness; I
have no judgment about myself and my life. There is nothing I am quite sure about. I have no definite
convictions - not about anything, really. I know only that I was born and exist, and it seems to me that I have
been carried along. I exist on the foundation or something I do not know.
C.G. Jung (1875-1961)
“does what’s happened keep you from acting with justice, generosity, self-control, sanity, prudence, honesty, humility, straightforwardness, and all other qualities that allow a person’s nature to fulfill itself? so remember this principle when something threatens to cause you pain: the thing itself was no misfortune at all; to endure it and prevail is great good fortune.”
Aurelius, M. (121 AD - 180 AD), in Meditations {random poetry #109}
[ within the circles of our lives ]
within the circles of our lives
we dance the circles of the years,
the circles of the seasons
within the circles of the years,
the cycles of the moon
within the circles of the seasons,
the circles of our reasons
within the cycles of the moon.
Again, again we come and go,
changed, changing. Hands
join, unjoin in love and fear,
grief and joy. The circles turn,
each giving into each, into all.
Only music keeps us here,
each by all the others held.
In the hold of hands and eyes
we turn in pairs, that joining
joining each to all again.
And then we turn aside, alone,
out of the sunlight gone
into the darker circles of return.
Berry, W
"I’m not ashamed of what I am - of how I pass through this life. What I am has given me the strength to do it. At my lowest ebb I have never contemplated suicide. I value what is here too much. I have a contribution to make. I am not just taking up space in this life. I can add something to the lives I touch. I don’t like everything I know about myself, and I’ll never be satisfied, but nobody’s perfect. I’m not sure where the next years will take me - what they will hold - but I’m open to suggestions.”
Bacall, L. (1924 -2014)
Bacall, L. (1924 -2014)
perfer et obdura;
dolor hic tibi proderit olim.
Ovid (43 BC - c. 18 AD), in Amores, Book III, Elegy XI
crescer no inferno também tem o seu (perverso) valor: criam-se anticorpos para os demais e surreais purgatórios; aprende-se que o limbo é um género de equilíbrio; e descobre-se que o céu, o divino e o amor encontram-se com paciência e atenção em todos os detalhes, no aqui e no agora.
na verdade, a ansiedade mais não é do que um tipo de tontura; a liberdade é uma distopia; a responsabilidade é obstinada; e a vida tem propriedades quânticas, rege-se por padrões e princípios de (in)certeza nas suas múltiplas e (in)finitas (im)possibilidades.
é preciso estar ciente que o rosa é uma cor, o preto é ausência e ninguém sabe ao certo como estes mecanismos de significados efetivamente se processam. tudo é tendencialmente discutível, inevitavelmente questionável e, indubitavelmente, carece de reflexão e de dispares abordagens de pensamento e perspectiva através das quais analisamos o que quer que seja, desde os átomos até às entranhas.
às vezes basta uma pergunta para anular todas as respostas encontradas. às vezes basta uma resposta para todas as perguntas fazerem sentido.
é preciso estar ciente que o rosa é uma cor, o preto é ausência e ninguém sabe ao certo como estes mecanismos de significados efetivamente se processam. tudo é tendencialmente discutível, inevitavelmente questionável e, indubitavelmente, carece de reflexão e de dispares abordagens de pensamento e perspectiva através das quais analisamos o que quer que seja, desde os átomos até às entranhas.
às vezes basta uma pergunta para anular todas as respostas encontradas. às vezes basta uma resposta para todas as perguntas fazerem sentido.
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